“Melhor o dia da morte, do que o dia do nascimento de alguém”. Ec 7.1
Hoje é o meu aniversário, 08/08. Mais um ano se passou. Todos os anos , mais um. E assim, são tantos que já perdi a conta. Dizem que a mulher para de revelar os anos, quando passam dos quarenta, então não vou revelar, já que faço parte deste “clube de mulheres, ainda assim, se você tem uma curiosidade aguçada, pergunte-me em particular.
Ontem, já na última hora do dia, li uma palavra de Salomão, que dizia “Melhor o dia da morte, do que o dia do nascimento”, foi quando me dei conta que a menos de uma hora não seria apenas a comemoração de mais um aniversário, mas a adição de mais um tempo, de mais um ano que se passou, mais um ano, que necessariamente levaria a um balanço do tempo que tive, e o que fiz com ele. Hoje é dia de reflexão, de pesar tudo que fiz, e ver a minha fidelidade para com Deus. Dia de verificar a minha mordomia, quanto ao que Deus colocou em minhas mãos.
Mas, voltando à palavra de Salomão, por que ele ousou escrever uma declaração tão forte? O homem mais sábio do mundo certamente não escreveria algo se não fosse útil e proveitoso para que tirássemos lições para uma boa diretriz de vida. No próprio contexto, dentre outras coisas importantes, ele diz que é melhor ir a casa do luto do que a casa do banquete, porque ali se vê o fim de todos os homens, e os vivos o aplicam ao seu coração. Também ele diz que o coração dos sábios está na casa do luto.
Não há sabedoria alguma quando o centro da vida se resume à vida terrena. O apóstolo Paulo escrevendo aos coríntios disse que se esperarmos Cristo apenas para esta vida seríamos os mais miseráveis de todos os homens. Devemos viver de tal forma como se hoje fosse o último dia da nossa existência, e vivermos como que estivéssemos pondo o pé no limiar de um novo tempo, em outras palavras vivamos hoje como se fosse o último dia da nossa vida, como se amanhã estivesse marcado para morrermos. Como você viver hoje, se aceitou a graça de Deus, é que determinará a sua entrada na vida eterna. É insensatez ignorar esta realidade e viver como se a finalidade da sua vida se resumisse a esta vida terrena susceptível a tanta corrupção, no corpo e na alma.
Ser sábio é aplicar o coração, ou fazê-lo ensinável quanto às coisas espirituais, é focá-lo em Deus. Não podemos dizer que somos de Deus e ignorá-lo em alguns momentos da vida. Se não podemos levá-lo conosco nas diversões, banquetes e em todas as nossas atitudes particulares, fazemos destes momentos abomináveis aos seus olhos. Não é fanatismo ver em tudo, um motivo para glorificar a Deus, isso é oxigênio para a vida, é viver aproveitando a vida, é sair do deserto, da secura, e ter a sua disposição uma fonte que lhe satisfaz, hoje, e eternamente. Aqui reside o segredo de uma vida feliz.
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